sexta-feira, 9 de julho de 2021

Vai ou não vai?

Em um mundo - virtual - de influencers digitais, tiktokers, youtubers e outras coisitas, sinto-me um tanto velho, antiquado e pré-histórico por achar que uma página pessoal do blogspot terá alguma audiência. 

Sabe quando você precisa escrever? Qualquer coisa. Pra hoje, eu não tenho um assunto específico. Quem sabe na próxima postagem eu venha a ter.

Bem, talvez eu conte de um livro que estou lendo, uma banda (ou música nova) descoberta no Deezer... Não importa! Tenho certeza que agora vai!

sábado, 12 de junho de 2021

Será que errei a mão?


Não era pra ter dado certo. Depois de um bom tempo, algumas dores e muitas mensagens e telefonemas, a gente chega a essa conclusão. Ainda bem.

É bonitinho ver casais de namorados em um dia como este. Sério mesmo! Não quero parecer invejoso ou tampouco te levar a entender que tenho apenas dor de cotovelo. Eu fiz uma opção na vida e devo encará-la com firmeza: estou livre.

A liberdade aqui não pode ser confundida com solteirice. Longe disso! Posso ter um amor em cada porto e uma paixão em cada esquina. Isso me faz feliz? De certa forma sim, mas também  sei que não é o ideal. Será que não é mesmo? O que é  o ideal? Papai, mamãe, filhos, cachorro e gato?

Crescemos com a imagem de amor a dois, mas tem casais que são três! Outros amam apenas a si mesmos, e estão ótimos. Tem os amores de propaganda de shopping, perfumes... Ah, estes últimos são falsos, mas vendem alguma coisa. 

Enfim, parafraseando Paula Toller que canta em "a  fórmula do amor": Eu tenho um bom papo e sei até dançar. Não posso compreender, não faz nenhum efeito (...) As coisas são mais fáceis na televisão.


sexta-feira, 26 de julho de 2019

Quem foi Doutor Altino Arantes?

Quem mora em Caraguatatuba certamente irá falar que Altino Arantes é a “avenida do centro” ou “a rua da Seller”. Bem, não estão errados. Rua Altino Arantes é parte do trecho urbano da SP 55, ou Rio-Santos. Outras cidades homenageiam suas vias com o nome dele. 

Altino Arantes Marques nasceu em 29 de setembro de 1876, em Batatais (SP). Filho de Maria Carolina Gervásia Garcia de Oliveira e Francisco Arantes Marques, iniciou seus estudos na cidade natal, seguindo para Itu, onde concluiu o ginásio. Em 1892, matricula-se na faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo. Após tornar-se bacharel, volta a Batatais e abre escritório de advocacia.

Ingressa na política ao lado de Washington Luis Pereira de Souza e outros notáveis. Em 1906, eleito Deputado Federal, colabora para a criação da Caixa de Conversão, buscando estabilidade econômica e controle da crise do café. Foi Secretário do Interior – Educação e Saúde – nos governos Albuqueque Lins (1911-1912) e conselheiro Rodrigues Alves (1912-1915), quando implanta a Faculdade de Medicina e Cirurgia de São Paulo, atual Hospital das Clínicas. Após divisão do Partido Republicano Paulista, em 1916, torna-se o Presidente do partido. Posteriormente, assume a Presidência do Estado, permanecendo até 1920.

Deixando o governo paulista, retorna ao cargo de Deputado Federal e representa o Estado na Oitava Conferência Interamericana de Lima. Também toma parte rna Revolução Constitucionalista de 1932, sendo por isso, exilado em Portugal, juntamente com Pedro de Toledo, Ibrahim Nobre, Guilherme de Almeida, Júlio Prestes e outros. Em 1945, de volta ao Brasil e novamente Deputado Federal, participa dos trabalhos da Constituinte de 1946.

Como historiador, foi Presidente do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo. Já como literato, ingressou na Academia Paulista de Letras. Distinguiu-se pelo estilo claro e conciso, deixando excelentes trabalhos na área forense e em administração pública.  

Foi também o primeiro presidente do Banespa (Banco do Estado de São Paulo), em 1927.

Casou-se pela primeira vez com Maria Teodora de Andrade Junqueira, com quem teve dois filhos. Em um segundo casamento, com Gabriela da Cunha Diniz Junqueira, também teve dois filhos.

Morreu em São Paulo, em 5 de julho de 1965.



Curiosidade:

  • A Estação Presidente Altino, da CPTM, em Osasco, teve o nome modificado em 1919, em homenagem à Altino Arantes.


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Com informações de "Memória e Tradições da Família Junqueira", "A Família Arantes"

segunda-feira, 21 de janeiro de 2019

Andar com fé eu vou


Há muito tempo quero voltar a escrever, mas sobre o quê? Tenho a ideia do Ares Urbanos, projeto colaborativo e que foi o tema do meu TCC. Mas o bloqueio criativo do início, tornou-se definitivo. Ele precisa de uma revisão no conteúdo e leve desvio nos objetivos. Tenho escrito algumas coisas para o trabalho, sobre as cidades e seus personagens. A maioria delas ficou no computador – que parou de funcionar – e que pretendo recuperar. Então, levará tempo.

Arrumando minha bagunça, achei velhos textos e cadernos das faculdades  biologia e jornalismo. Foi então que tive a ideia de digitalizar todo esse acervo. Antes, publico aqui para vocês; assim, estarão sempre disponíveis.

Vou tentar seguir a linha do tempo, desde o primeiro semestre até o último. Sei que minha letra é uma desgraça, por isso conto como apoio de vocês, Corrigindo eventuais distorções, pois, haverão; alimentando pontos de vista e, principalmente, completando as ideias. Torçam para dar certo. Estou contando com vocês!



Até mais breve.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Lego político

Não existe transferência direta de votos. Não há argumentos cabíveis pra alguém ser eleito apenas tendo apoio desse ou daquele político.  Até hoje, não ouvi "eu votei no ciclano eleição passada e vou dar meu voto pro fulano, pois beltrano apoia ele". Porém, algum efeito tem. Afinal, se a fórmula não funcionasse, nossa presidente poderia não ser do sexo feminino.

Esse apoio chama a atenção e dá visibilidade àqueles candidatos que despontaram na vida pública em cargos administrativos e meramente políticos. Ou seja, aqueles que não são os chamados "candidatos naturais". Geralmente foram "papagaios de pirata" ou pouco apareceram na mídia, independentemente da relevância do cargo.

Outro efeito, é a credibilidade dada ao apoiado. Isso pode ser o fiel da balança numa eleição. Exemplos não faltam por ai: Maluf e Pitta em São Paulo; Bernardo Ortiz, Antônio Mário e Roberto Peixoto em Taubaté; Garotinho e Rosinha no Rio; além de Lula e Dilma no Brasil. Todo mundo  acredita em algo que alguém já acredita, mesmo que depois os resultados sejam catastróficos.

A eleição para algum cargo executivo envolve também outras variáveis. Há candidaturas que surgem espontaneamente, como a do Lula. Ele contribuiu para a redemocratização do Brasil, foi presidente de sindicato, mobilizou pessoas, fundou partido... Assim, naturalmente foi o candidato do PT nas eleições presidenciais a partir de 1989. Tanto que o partido teve que "fabricar" Dilma para 2010, trabalhando com um marketing pesado; algo parecido com Kassab em 2008.

Em São Paulo, Alckmin naturalmente foi o candidato tucano após a morte de Mário Covas e, devido sua gestão, concorreu com Lula em 2006.

Alguns outros se impõem, caso do Serra em 2010. Ele dividiu o partido e acabou desacreditado. Não teve Fernando Henrique Cardoso no seu palanque em 2002, dizem, devido a falta de credibilidade que passaria ao seu eleitorado. E realmente perdeu!

Existem aqueles ainda que simplesmente surgem, por conta do ego ou por questão partidária - ente os mais recentes estão Netinho de Paula, Skaf e, para 2012, Chalita. Pode ser também pelo desejo de uma classe minoritária. O partido queria um candidato e pronto! Aqui cabe qualquer um do PSTU, do PCO... Além daqueles que fundaram seus próprios partidos, como Eymael e Levy Fidelix.

Para este ano, em São Paulo, não vai ser muito diferente. Vista como "termômetro" para 2014, a cidade tem papel fundamental na política nacional (?). Segundo os "especialistas", ela define as estratégias e o movimento do eleitor. Ideia ridícula essa! O eleitor brasileiro não pode ser medido pelas decisões de uma cidade que tem características bem diferentes do restante do país.

Enfim, a partir de julho, poderemos ver o espetáculo da democracia brasileira em seu melhor estilo: candidatos se digladiando em pleno horário político, jornais alimentando essa briga, eleitores analisando as propostas... Um show de marketing, uma invasão de jingles repetitivos e toda aquela pirotecnia audiovisual. Ah, vale também o uso do photoshop!